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18/01/2018

Graus de Autismo Infantil: Entenda tudo sobre o tema

Graus de Autismo

O número maior de pesquisas sobre o autismo tem feito com que esse transtorno recebesse mais importância e novas formas de diagnóstico e acompanhamento. Existem graus de autismo infantil, por isso, quanto mais cedo for identificado, mais rapidamente os pais podem procurar especialistas e meios para lidar adequadamente com ele..

Geralmente o diagnóstico aqui no Brasil é feito quando a criança possui três anos de idade. Entretanto, nos Estados Unidos já existem procedimentos capazes de identificar o transtorno em crianças já no primeiro ano de vida.

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O autismo não tem cura e pode acometer o desenvolvimento neurocognitivo de uma criança em três diferentes graus: leve, moderado ou severo. A definição desse grau dá aos pais e profissionais um quadro de como a doença vai influenciar a comunicação, a linguagem e a interação social da criança e servir de base para a indicação das melhores formas de conviver com o transtorno e estimular o autista corretamente.

Níveis ou graus de autismo infantil

Agora vou explicar para você de maneira mais detalhada os graus de autismo infantil. Vale lembrar que quanto maior o grau do autismo infantil, maior será a necessidade de estímulos para que a criança possa se desenvolver sem maiores problemas.

Autismo leve: também chamado de autismo nível 1 “exigindo apoio´´ neste caso a criança apresenta dificuldade para se comunicar, mas essa característica não impedirá a interação social. O autista leve, pode apresentar também dificuldades para trocar de atividades e pode apresentar problemas na organização e planejamento.

Autismo moderado: neste caso, que também é chamado de autismo nível 2 (“exigindo apoio substancial”), a criança apresenta alta dificuldade ou ausência da comunicação verbal, sua interação social é mais comprometida, o comportamento geralmente é inflexível e há repetição de movimentos e ações com maior frequência.

Autismo severo: também denominado nível 3, neste grau existe um comprometimento intenso da interação social, ausência da comunicação verbal e alguns comportamentos autoagressivos, características que tornam ainda mais complicada a interação dessas crianças.

Diagnóstico e tratamento

Gostaria de ressaltar aqui a importância de um diagnóstico precoce. Dessa forma, a criança passará a receber os estímulos corretos mais cedo e ter mais qualidade de vida tanto para sua família e para si própria.

E entre os estímulos mais comuns para ajudar no controle do transtorno está o esporte. Eu, como profissional de Educação Física, defendo que a prática de atividades físicas ajuda na inclusão da criança com autismo, além de melhorar consideravelmente sua cognição e sua coordenação motora. Pense nisso!

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